31 anos do PT e o presente é para os banqueiros
O desnível das politicas do governo em garantir a soberania do capital em detrimento dos direitos dos trabalhadores é claro. Para aqueles que achavam que Dilma representaria um avanço para políticas sociais precisam decidir o discurso ou o barco, os dois já não da mais.
Legião Urbana Vive Sempre
O sucesso da Legião representa uma combinação de diversos fenômenos: a explosão juvenil, artística, social e política do começo dos anos 80; um novo romantismo, repleto de referências literárias, que se popularizou entre essa juventude; e por fim, uma descrição subjetiva da complexidade dos novos cenários gerados pela “aceleração dos tempos” resultante das inovações tecnológicas.
Um breve histórico do Movimento Construção Coletiva
A muito participamos da construção do movimento estudantil na UFSM. Estivemos presentes nas lutas contra a venda do Prédio de Apoio, pela construção de novos restaurantes universitários, pelo fim das fundações ditas de ‘apoio’, que roubaram mais de 44 milhões dos cofres públicos no escândalo DETRAN-FATEC-FUNDAE.Defendendo uma educação pública, gratuita e de qualidade, participamos também das eleições ao diretório central dos estudantes para dizer a que viemos!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
DOWNLOAD: CARTILHA REALIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO EM SANTA MARIA
Homenagem do MST: LUTADORAS DO POVO
Este é um vídeo de uma breve homenagem feita pelo MST para as Lutadoras, como dizia Rosa Luxemburgo (Zamoosc, 5 de março de 1871 - Berlim, 15 de janeiro de 1919) uma militante revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia e Lituânia :
"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
31 anos do PT e o presente é para os banqueiros
Neoliberalismo e educação no Governo Yeda Rorato Crussius
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Tunísia e Egito: uma revolução democrática percorre os países árabes
Legião Urbana Vive Sempre
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Dance of Days: tão juvenis quanto autênticos
Se a arte é uma forma do homem se reencontrar, se reconstruir e dar sentido a seu lugar no mundo, toda manifestação artística deve ser considerada sob este prisma. O fenômeno, de vanguarda, que o DoD expressa nos parece interessante. Se existe identidade entre milhares de jovens e a banda, se explica algo que é mais do que as vontades e trejeitos individuais de seu band-leader.
Tudo começou...
A criação do DoD se confunde com a trajetória de Nene Altro, vocalista e letrista. Nene era jovem nos anos oitenta, vivenciando a efervescência da cena punk brasileira e paulista. Já no ensino médio, em meio ao movimento secundarista da cidade de Guarulhos, aderiu ao anarquismo organizado, militando nas fileiras da chamada UGT (organização que reivindicava o anarco-sindicalismo, inspirada na FAI/CNT espanhola). Ao contrário da maioria dos grupos punks, que foi levado por uma postura anarquista efêmera, a disposição de Nene não foi passageira. Seu engajamento em campanhas anti-nucleares, anti-fascistas e em defesa da ação direta foi sempre notável. Esta é uma das marcas do DoD.
Sua musicalidade, além da posição política militante, tem uma originalidade: sintetiza as guitarras e temáticas punks com arranjos e letras próximos ao rock inglês. Nos anos oitenta, era impensado unir influências como a banda Coléra e The Smiths. Uma influência que, segundo o próprio Nene, "ia dos punks do 7 seconds ao Joy Division".Romper esse preconceito ajudou a projetar o DoD como banda no cenário alternativo., tão árido no Brasil dos anos noventa.
O terceiro elemento que constituiu a "alma" do projeto DoD foi a ousada influência da filosofia e da literatura em suas letras. Nenhum grupo brasileiro tem mais referencia à literatura de vanguarda. Canções com nomes como "Quem vai limpar o quarto de Gregor Samsa" (referencia explicita à "Metamorfose" de Kafka) ou "Ferris e o queimador de livros ("Farenheit 451") apontam nessa direção.
Essa mistura foi feita com muita energia, rebeldia e, sobretudo, exagero. Traços que levariam muitas vezes a uma postura confundida com pieguice. Contudo, nada mais juvenil.
Uma banda que diz tanto...
O DoD nasceu em 1996. Até hoje lançou, de forma independente, oito álbuns. Sem grande divulgação, atravessou os anos noventa. Fundaram o selo alternativo "antimidia". Nadando na contracorrente, o DoD trouxe, sob a definição genérica de "pós-punk", uma boa contribuição para a cena alternativa dos últimos anos.
Em "Nos Olhos de Guernica", a banda homenageia o grande revolucionário anarquista Buenaventura Durruti, morto em combate durante a guerra civil espanhola, com a seguinte letra: "Ya Basta!/O verão acabou/quando Durruti ficou sem munição/e Guernica tornou-se a maldição".
Além dos temas políticos e existenciais, o componente afetivo se destaca nas letras do DoD. Vários críticos enxergam nesta característica a "prova" da suposta futilidade estrutural das letras da banda.
Os críticos das temáticas afetivas deveriam prestar mais atenção no que dizem. Grandes e relevantes obras foram feitas tomando em consideração questões como o amor. Conforme Agnes Heller, "a melancolia é o esboço da ação grandiosa sem condições histórico-culturais de se concretizar. Na ausência de feitos e ditos heróicos, o sublime se torna farsesco ou patético".
Em tempos onde a utopia - no sentido de um horizonte a ser perseguido - está distante das mentes e corações juvenis, o melancólico é sua expressão em essência. A frustração individual ou coletiva se manifesta nas canções, na arte, como o hard core, o punk, as HQ's. São estas expressões juvenis contemporâneas, entre tantas outras, cada vez mais diversas e plurais.
Entretanto, a mensagem não é apenas negativa ou passiva. Há um vetor contestador, progressivo nas manifestações, na identidade construída pelo DoD como encontramos nestes versos: "Vem dar valor ao que é bom nessa vida/que é tolice viver por viver,/e já é dia de deixar pra trás a dor e o "tanto faz"/É cedo ainda."
Com esse otimismo, podemos estabelecer paralelos entre os processos de construção da subjetividade e a capacidade de rebeldia. E, nessa esperança, o futuro aguarda os homens e mulheres que se revoltam, como na metáfora existencialista de Camus.
***
Hoje, à luz dos anos, já não me entusiasma tanto o som do Dance of Days.
Lembro, como se fosse ontem, de um show no final de fevereiro, dias depois de completar 17 ou 18 anos. Uma noite quente no Garagem Hermética, em Porto Alegre. O mundo mudou muito.
Das bandas que gostava na época, a saber, Cólera, Mukeka Di Rato, Inocentes, hoje acompanho de perto apenas o Dead Fish. Sua veia marxista ainda me encanta.
Porém, vejo que o Dance of Days diz muito. Por isso, respeito sua obra. Fala de uma juventude com conflitos mais diversos. Conflitos daqueles que buscam pensar um mundo pela frente. Conflitos dos que não aceitam a coisificação das relações, o preconceito e naturalização das diferenças sociais. Nada mais juvenil.
Israel Dutra é professor de sociologia
O mito da falta de alimentos e a soja transgênica
Um breve histórico do Movimento Construção Coletiva
2010 – A luta continua
No ultimo ano acompanhamos diversos debates importantes envolvendo questões referentes a Universidade e educação, bem como apoiando as lutas dos movimentos sociais.
MUDANÇAS DO VESTIBULAR DA UFSM – POR UM AMPLO E DEMOCRÁTICO DEBATE
No primeiro semestre acompanhamos a proposta da reitoria para mudanças do vestibular, que vinha para permanecer a lógica excludente do atual modelo do vestibular.
Sabemos que ainda falta muito para que nossa pauta histórica de universalização das vagas no
ensino superior público seja alcançada e que o vestibular peco na proposta de medir conhecimento, por não apresentar uma avaliação pedagógica do mesmo,porém consideramos que é importante avançar no acumulo de fazer com que essa forma de ingresso se torne minimamente progressista no sentido de trazer os alunos excluídos do ensino superior com baixa renda que normalmente são jogados para os tubarões do ensino privado brasileiro.
Por isso junto a SEDUFSM e outros grupos do movimento estudantil pautamos a ampliação do período de debates, exigindo que essa pauta não fosse discutida em portas fechadas e de forma atropelada. Essas discussões teriam que ser levadas a comunidade santa-mariense, chamando professores estaduais e municipais, e estudantes secundaristas, parte mais interessada do processo.
Infelizmente a reitoria se mostrou antidemocrática em aprovar as mudanças com o voto de minerva do reitor. Mesmo sofrendo uma pequena derrota, sabemos que esse período foi importante para amadurecer o debate do movimento estudantil sobre as formas de ingresso e continuar na luta.
7 DE SETEMBRO – INDEPENDÊNCIA DE QUEM?
No dia sete de setembro construímos junto a outros grupos do movimento estudantil uma intervenção no desfile realizado na Avenida Medianeira. No intuito de questionar, independência de quem? E de realizar uma intervenção teatral colocando a importância do limite a propriedade da terra e sua função social. Denunciando o agronegócio que apenas planta fome no nosso país! Chamando a população a participar do plebiscito que tinha por objetivo levar uma proposta para discussão no congresso onde todas as propriedades agrárias estariam limitadas em 35 módulos fiscais.
Porque o direito a terra é de tod@s!
ESTATUINTE PARITÁRIA – PELA DEFESA DA DEMOCRACIA INTERNA NA UFSM
No segundo semestre em vistas de uma possível ‘alteração’ no estatuto da Universidade sugerida pela reitoria os três segmentos, docente, discente e técnico-
SANTA MARIA DIZ NÃO AO AUMENTO DA TARIFA! NÃO PAGAMOS NEM MAIS UM CENTAVO!
O prefeito Cezar Schirmer que foi eleito em cima do discurso demagógico de que a tarifa do transporte em Santa Maria deveria ser R$ 1,40 cede aos interesses da máfia dos transportes e aumenta a passagem. Os estudantes secundaristas e universitários, trabalhadores e movimentos sociais organizados foram às ruas dizer não ao aumento. Nós do Movimento Construção Coletiva participamos ativamente nas mobilizações que duraram uma semana, pelos seguintes motivos:
- Pressa exagerada por parte da prefeitura em atender ao pedido de aumento feito pela máfia dos transportes, mostrando conivência com as mesmas;
- A falta de licitação pública: o decreto n.° 20/2009 serviu para mudar o foco do aumento que estava sendo dado, para as “exigências” que venceriam em fevereiro de 2010, o que garantiu a tranquilidade para a preparação do SIM (Sistema Integrado Municipal), que não teve outro objetivo, senão o de burlar a licitação pública a ser realizada no ano de 2010, novamente favorecendo as empresas em detrimento dos interesses dos usuários;
- A falta de transparência no processo de cálculo da tarifa: a pressa das empresas e do Poder Executivo em aprovar um aumento da tarifa, impondo uma pressão ao conselho, não propiciam um amplo debate que garanta o acesso dos usuários ao processo.
Durante o período de mobilizações ocupamos a prefeitura com intuito de impedir a reunião do Conselho Municipal dos Transportes. Mesmo após o aumento da tarifa, feito de forma atropelada as manifestações continuaram exigindo uma audiência pública com o prefeito. Após passarmos um dia inteiro em frente à prefeitura conseguimos que Schirmer se compromete-se em ir a audiência.
Infelizmente o prefeito mais uma vez não cumpriu com a sua palavra e não compareceu a audiência realizada no dia 25 de outubro, os estudantes permaneceram na Câmara de vereadores para exigir uma nova audiência publica com o prefeito.A semana de manifestações mostrou que o povo de Santa Maria esta atento aos ataques do senhor Cezar Schirmer e de seus amigos empresários. Seguiremos em luta pelo transporte público que queremos!OS ENEMGANADOS VÃO AS RUAS
Em 2009 ocorreram problemas no ENEM, prova realizada como forma de ingresso e pontuações
adicionais a diversas universidades brasileiras. O que não se esperava era que a prova aplicada em 2010 também iria apresentar erros. Lamentavelmente mais uma vez vemos que o Ministério da Educação pouco se importa com a lisura e segurança da prova, e muito menos com a vida e expectativas de milhares de estudantes.Em Santa Maria como em diversas cidades os estudantes de cursinhos e do ensino médio foram às ruas dizer ao MEC que estes erros já estão virando palhaçada e questionar a qualidade da educação no Brasil!
Nós do MCC estivemos apoiando os estudantes durante a manifestação dos ENEMganados para dizer que educação não é palhaçada!