Dia Internacional da Mulher

Hoje é um dia de solidariedade internacional das lutas das mulheres!

31 anos do PT e o presente é para os banqueiros

O desnível das politicas do governo em garantir a soberania do capital em detrimento dos direitos dos trabalhadores é claro. Para aqueles que achavam que Dilma representaria um avanço para políticas sociais precisam decidir o discurso ou o barco, os dois já não da mais.

Legião Urbana Vive Sempre

O sucesso da Legião representa uma combinação de diversos fenômenos: a explosão juvenil, artística, social e política do começo dos anos 80; um novo romantismo, repleto de referências literárias, que se popularizou entre essa juventude; e por fim, uma descrição subjetiva da complexidade dos novos cenários gerados pela “aceleração dos tempos” resultante das inovações tecnológicas.

Um breve histórico do Movimento Construção Coletiva

A muito participamos da construção do movimento estudantil na UFSM. Estivemos presentes nas lutas contra a venda do Prédio de Apoio, pela construção de novos restaurantes universitários, pelo fim das fundações ditas de ‘apoio’, que roubaram mais de 44 milhões dos cofres públicos no escândalo DETRAN-FATEC-FUNDAE.Defendendo uma educação pública, gratuita e de qualidade, participamos também das eleições ao diretório central dos estudantes para dizer a que viemos!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Alcemos vôo companheiros!


A pedido de um amigo, Emerson Lorensi, vai o texto abaixo. Um fábula dinâmica e viva, em que se pode enxergar a realidade de nosso contexto musical e social.



Hoje é um grande dia em uma árvore localizada em frente à uma fazenda de um poderoso coronel! Tudo isso por que era dia dos pequenos filhotes do casal de pássaros que ali se alojaram finalmente começarem suas tentativas de alçar voo e alcançar novos horizontes.
Enquanto a Mãe-Pássaro terminava de alimentar seus filhotes um por um, o Pássaro-Pai pousava quase que imponentemente no galho em que estava localizado seu ninho esperando a hora certa para começarem com o "ritual de iniciação"
Depois de finalmente alimentados e com energias de sobra, os filhotes estavam prontos para aprender a cruzar os céus e não mais serem dependentes de seus pais para comer.

O primeiro filhote parecia ser o mais promissor, pois muito antes dos outros já treinava suas asas e o alçar de seu voo, então o Pássaro -Pai, sem hesitar, começou por ele.
Posicionou-se a frente do filhote, com uma postura típica, tomou uma pequena distância e logo já estava no ar, dando meia volta para observar os passos do filho, que seguiu rigorosamente o que viu, porém, não obtendo o mesmo sucesso do pai, caindo em um galinheiro, o qual ja fazia parte da fazenda.
O Pássaro-Pai então, dirigiu-se até ele e o encorajou a continuar tentando, enquanto ele fazia o mesmo procedimento com os outros em cima do galho, quando duas galinhas se aproximaram do pequeno pássaro.

- Hey carinha, o que estava tentando fazer? Disse uma delas
-Tentando voar. Respondeu o pássaro

As duas galinhas se entreolharam e começaram a rir do pequeno aprendiz de voador.

-Do que vocês duas estão rindo? Indagou o filhote
-Bobinho, pra que aprender a voar, se o galinheiro nos oferece tudo? Aqui temos comida, água, lugar de repouso, companhia uma das outras... e nem precisamos mover uma asa para isso. Disse uma galinha

O jovem pássaro continuava a ouvir atento, enquanto seus irmãos, um a um, também falhavam e caiam no mesmo galinheiro, porém, sem desistir, não importando o número de fracassos, tentavam e tentavam cada vez mais.

- Olhe para seus irmãos, parecem patéticos caindo toda hora... pra que se sujeitar a isso? Fique aqui com agente e desfrute de uma vida boa, sem esforço nenhum. Disse a outra galinha.

Mal havia dito isso e os outros pássaros já estavam conseguindo alçar voo em uma altura razoável a ponto de ultrapassar os limites da cerca que separava o galinheiro da árvore.

-Veja, nem conseguem se manter no ar... e tudo isso pra nada... fique aqui conosco e desfrute de uma vida de rei, jovem pássaro.
Encerrou a galinha com um aceno positivo de cabeça, o pequeno pássaro se juntou as demais galinhas e cresceu, por muito tempo desfrutando da prometida vida de rei sem ter de mover uma asa para isso, enquanto seus irmãos viajaram o mundo inteiro com suas próprias asas, migrando de tempos em tempos por conta das mudanças climáticas, enfrentando predadores ferozes, alguns até sucumbindo diante das hostis condições da natureza e sua cadeia alimentar, mas a essa altura, o agora Pássaro crescido mal se lembrava de seus irmãos de espécie.E lá estão acomodados, até o dia em que a raposa invada o galinheiro."
Qual a moral dessa fábula? Calma, eu já chego lá.

O cenário musical do underground brasileiro é um retrato fiel da fábula acima (que por sinal não existe, acabei de inventar).

O "Galinheiro" é o cenário musical em si, comandado pelo "Coronel Fazendeiro", o dono da gravadora, que por sinal, não está nem ai para o galinheiro, pois o que lhe dá lucro mesmo é o seu "Abatedouro de Bois", que representa a cena mainstream atual brasileira (Restart e afins). As "Galinhas" são nada menos que as bandas covers que temos aos montes por ai que se contentam com o "milho" oferecido pelo galinheiro, sem pretensões de sair do mesmo com suas próprias forças e dar as caras ao mundo através de "suas próprias asas" ou seja, composições autorais, como fazem os "Pássaros" que representam as bandas independentes que fazem seu próprio som, enfrentando muitas dificuldades e muitas vezes sendo engolidas pelo mundo afora pelos "Predadores", pois na cadeia alimentar da indústria musical, o coronel decide que seus bois ficam por cima da carne em sua fazenda.

O autor do Texto, Enrique da banda Pink Dolls de São Paulo, mostra muito bem o cenário atual da música.

Mas, também podemos utilizar essa parábola, interessante, para mostrar a nossa juventude, não só enquanto artistas, mas também enquanto cidadãos. É mais fácil, ficar na internet do que assistir o jornal, que dormir, do que ler um livro. É mais fácil falar que político é tudo ladrão, do que pensar bem na escolha do voto, reclamar do aumento da passagem mas não sair as ruas reivindicando seus direitos. É isso mesmo que os “Coronéis” querem, ou seja, que aquelas pessoas que lucram com nosso alienação desejam. Pessoas que reclamam, mas trabalham para comprar a roupa da moda e o celular mais novo, mesmo que em muitas parcelas. Por que assim geramos lucro e perpetuamos esse sistema desigual. De que adianta não cair no chão, mas nunca experimentar a sensação de tirar os pés dele?

Músicos, estudantes, leitores, jovens, cidadãos. Perdei vossos medos, e lutais pelo o que realmente importa. Lutemos para o novo, mesmo que ariscado, por uma melhora, para que não nos acomodemos naquilo que nos impõem, como se nada nunca pudesse mudar.

Pode, e só depende de NÓS!



Thaesa Bacellar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais que caridade, irmandade


A Região Sul, em especial o Rio Grande do Sul tem como característica um frio mais acentuado do que o resto do Brasil.
Posto isso, tomo a liberdade de relatar algo que aconteceu hoje. Após uma arrumada geral nos armários percebi o quanto nós somos estimulados ao consumo e desperdício. A roupa da moda, o fetiche de mercadoria (aquele tão sonhado produto, que você não sabe nem por que), faz com que compremos (muito) mais do que precisamos. Mesmo procurando manter o controle, La vem o capitalismo, com aquele sapato lindo, e aquela roupa que cai tão bem no corpo. Quem nunca foi seduzido por isso? Tirei então algumas roupas que não usava há muito tempo. Algumas crianças passaram para recolher o lixo reciclável da minha casa, e mesmo com o frio, estavam muito mal vestidas. Então decidimos doar aquelas roupas; Vimos, elas dobrarem peça por peça dizendo “obrigado tia”.
Sei que parece clichê. Mas mais clichê ainda, é comprar compulsivamente e não se comover com a criança com frio, com o morador de rua. Peço que vejam o ser ao lado, como uma pessoa, como um “PRÓXIMO”. E que não fique apenas na caridade, mas na luta, na construção de um luta, para vencermos essa situação de pobreza. Para que não precisemos mais amortecer nossas consciências “ajudando” o próximo, e sem termos de pedir mais “ajuda” pra ninguém. Porque todos podemos ser companheiros, com nossos direitos humanos plenamente garantidos.
Sejamos realmente Próximos um do outro!
Sosa, Mercedes


“ Levanta su voz en las tribunas
por el que sufre,´por el que no hay
ninguna razón que lo condene a andar sin manta”
( Levanta sua voz nas tribunas pelo que sofre pq não há nenhuma razão que o condene a andar sem manta)

sábado, 14 de maio de 2011

Mobilização a favor dos direitos indígenas


Dia 13 de maio de 2011, no auditório da UFSM, campus centro, de Santa Maria tivemos a primeira audiência pública indígena. Foi emocionante ver, como essa população, invisível aos olhos de muita gente se organiza e sabe seus direitos. Ainda escuto o líder Guarani pronunciar em alto e bom som após a listagem de suas reivindicações:
“Não estamos aqui para pedirmos esmolas, ou favores de ninguém. Estamos aqui, porque temos direitos, e estamos pedindo os nossos direitos. Não seremos mais enganados”.
As autoridades presentes, incluindo um representante do Ministério Público, se comprometeram que dentro de três meses propiciarão caixa d’água, luz, casas e educação para os indígenas acampados próximos a rodoviária da cidade, em condições totalmente insalubres. Agora cabe a nós, fiscalizarmos e cobrarmos que esse acordo seja realmente cumprido.
Também ficam de exemplo, como populações, mesmo tidas como invisíveis para sociedade podem levantar-se de sua condição de oprimido, e em alta voz reivindicar seus direitos.

Thaesa Bacellar.

A impotência é uma escolha também ♫

Vulnerabilidade. O que lhe vem a cabeça ao ouvir essa palavra? As Ciências Humanas a usam para descrever aquelas pessoas que vivem em condição em que facilmente tenham seus direitos negligenciados. E nem adianta passar e fingir que não vê o indio descalço, ou baixar o vidro do carro para não ser obrigado a olhar nos olhos de uma criança com fome. Confortavéis em nossas poltronas de computador, pergunto, o que estamos fazendo no que diz respeito a essa população? Pode até ser, que fechar os olhos amorteça a sua consciência, mas, o problema, mais cedo ou mais tarde vai bater a sua porta. Seja por meio da drogadição, da criminalidade, da violência. E ai nossas cadeias se abarrotam de pessoas de pouca condição financeira, e nós, ditos cidadãos de bem, enchemos o peito para chama-los de vagabundos. Mas quem foi mesmo que não quis fazer nada?

Lembro, da música "Problema Social" do Seu Jorge. Vai abaixo:

Se eu pudesse, eu dava um toque em meu destino

Não seria um peregrino nesse imenso mundo cão
Nem o bom menino que vendeu limão
E trabalhou na feira pra comprar seu pão
Não aprendi as maldades que essa vida tem
Mataria a minha fome sem ter que roubar ninguém
Juro que eu não conhecia a famosa funabem
Onde foi minha morada desde os tempos de neném
É ruim acordar de madrugada pra vender bala no trem
Se eu pudesse eu tocava em meu destino
Hoje eu seria alguém
Seria eu um intelectual
Mas como não tive chance de ter estudado em colégio legal
Muitos me chamam de pivete
Mas poucos me deram um apoio moral
Se eu pudesse eu não seria um problema social

http://www.vagalume.com.br/ana-carolina-seu-jorge/problema-social.html#ixzz1MLmoU14k

Thaesa Bacellar

domingo, 17 de abril de 2011

A luta é coletiva, nenhum voto a chapa 2


Desde a criação do Movimento Construção Coletiva estabelecemos uma política acertada no sentido de construir um movimento estudantil que dialogue com os estudantes, que não recite fórmulas nem discursos prontos que apenas jogam ao vento a palavra ‘esquerda’, mas que ajude a avançar a consciência dos estudantes a partir de suas necessidades concretas.

Depois de um longo debate analisando a correlação de forças que estão postas no período eleitoral de renovação do DCE da UFSM, entendemos que é um período delicado para nós que lutamos juntos aos estudantes e trabalhadores, e que não é a partir de um discurso simplista que chegaremos a uma solução adequada para realidade.

Por isso consideramos que é necessário saber analisar a correlação de forças e abdicar atitudes por vezes espetaculares que resultaram em um enfraquecimento no movimento estudantil e no fortalecimento de um grupo politico conservador como o da chapa 2.

A chapa 2, Inova não representa nenhuma ‘inovação’ benéfica para os estudantes, aos desavisados eles foram a gestão ‘Novo Rumo’ de 2007/2008 que além de promover um imobilismo no movimento estudantil por considerar as lutas construídas pelos estudantes ‘badernas’, além de não prestarem contas financeiras de sua gestão até hoje.
Entendemos que o retorno desse grupo ao Diretório Central dos Estudantes significa um retrocesso nas lutas estudantis.

Não seremos hipócritas em dizer que não possuímos nenhuma divergência com a atual gestão Avante! afinal compomos um dos grupos de oposição de esquerda dentro da UFSM, sabemos que divergimos em vários pontos a nível nacional e que isso não pode ser deixado de lado, mas devido ao quadro que se apresenta e por considerar necessária a unificação da esquerda contra o grupo conservador da chapa 2 nessas eleições decidimos apoiar a chapa da situação, Em Frente.

Esperamos que as propostas defendidas por essa chapa sejam realizadas de maneira coletiva e que exista uma gestão de fato democrática e não com um funcionamento burocrático em que não exista um dialogo com a base estudantil, estaremos cobrando seja qual for a chapa vitoriosa.

Queremos esclarecer que achamos extremamente pertinentes as questões levantas pela terceira chapa Amanha Vai Ser Outro Dia, chapa cuja qual temos uma convergência estratégica, mas que pelos motivos pontuados acima relacionados a correlação de forças decidimos não compor.

Chamamos todos os grupos combativos e ao conjunto de estudantes da UFSM unidade nesse período!
O DCE também é nosso! Vamos EM FRENTE!

terça-feira, 29 de março de 2011



MCC EXIBI FILME TROPA DE ELITE 2 PARA ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIFRA

Nesta segunda feira, 28 de março, o Movimento Construção Coletiva – MCC uniu-se aos alunos do curso de Serviço Social do Centro Universitário Franciscano -UNIFRA para realizar uma sessão de cinema. O filme escolhido foi Tropa de Elite 2 que possibilitou uma série de questões a serem levantadas e debatidas em torto do seu tema: Corrupção e Direitos Humanos

A exibição, que durou cerca de 116 minutos proporcionou reflexões em torno das seguintes problemáticas:

-Qual o real papel do Estado na sociedade?

-Quem se encontra por trás dos sistemas corrompidos do nosso país?

-Qual o papel do Estudante frente às realidades apresentadas?

-O que são as milícias, e quem as comanda?

Além dessas questões, foi apresentada aos alunos a História do Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL), cuja luta pelos Direitos Humanos inspirou a criação do personagem Fraga. Ao final da exibição a Professora Mestre Juciani S. Correa, que ministra às disciplinas de Serviço Social e Ciência Política, fez várias considerações importantes, compilando o filme à realidade atual e aos assuntos discutidos em sala de aula.

Para quem ainda não assistiu Tropa de Elite 2,segue abaixo a ficha técnica do filme, vale à pena conferir e debater!

Sinopse:

Nascimento consegue cumprir com êxito a tarefa de combater o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e faz o BOPE se tornar uma instituição grande e reconhecida, porém, demora a perceber que seus verdadeiros inimigos são outros. O perigo agora está representado por policiais e políticos corruptos, que submetem a segurança pública a interesses particulares. Começa então uma guerra pessoal contra o sistema.

Ficha técnica:

Título original: (Tropa de Elite 2)

Lançamento: 2010 (Brasil)

Direção: Jose Padilha

Duração: 116 min

Gênero: Ação


Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/brasilia/cinema/Filme/Tropa_de_Elite_2_O_Inimigo_Agora_e_Outro.aspx?id=3328

Texto: Luciele Oliveira, Acadêmica do curso de Jornalismo UFSM e integrante do MCC.

terça-feira, 8 de março de 2011

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